Virada do convés

Após estar fibrado externamente o convés procedemos a virada dele para poder trabalhar os detalhes por dentro e fibrar. Cortamos as anteparas para poder apoiar depois de virado, depois disso o processo é simples chamando uns amigos e virando ele (no nosso caso tivemos que retirar da garagem pois não havia altura suficiente para girar ali mesmo). Iniciamos também a caixa da quilha cortando mdf, revestindo com plastico e fibrando (a caixa feita de mdf será retirada e a fibra é que será a caixa da quilha).

Convés fibrado

Está ai o convés fibrado(3/12/2011). Procedimentos iguais ao casco só não lembrávamos da rapidez necessária para não endurecer a resina...que peleia!!!!

Preparação para fibrar o convés

Depois de muito frio no inverno, pneumonias, festas, velejadas, mudanças, etc voltamos á trabalhar no Destemido colando as tiras de espuma de PVC , lixando para deixar sem "degraus" e arredondando os cantos vivos com massa para trabalhar melhor com a fibra e não abrir a cabeça quando escorregar no cokpit e por fim a confecção das braçolas. Cortamos o tecido e colocamos no lugar onde será aplicado. Semana que vem corte da manta e fibragem.

Montagem do convés

A montagem é relativamente simples cortando as placas e colocando-as nas balizas. Em varios pontos deixamos sobras na espuma para a colagem e acabamento final. Em seguida a colagem das peças , lixamento e a fibragem.

Convés

Após deixarmos o casco do Destemido em segurança demos inicio ao convés cortando as balizas que serviram ao casco para o convés. O serviço agora anda mais rápido graças á experiencia adquirida.....heheheh.

Relocação do casco.

Como já havíamos planejado a empreitada e retirado todos os obstáculos do caminho (restando apenas uma ancora pendurada no pavilhão) após a chegada dos amigos(Pedrão , Marcos , Ciro , Guilherme) foi preciso apenas uns 15 minutos para dar ao Destemido um novo "porto" que imaginamos ser a primeira de muitas travessias e depois desse tremendo esforço nada melhor que um churrasco. Não podemos deixar de mencionar o apoio que tivemos das esposas que vieram e ajudaram não só nas saladas e fotos mas também na colocação dos pneus de apoio para o Destemido nos locais estratégicos.

Preparação relocação do casco

Já cansados de tanta lixa, resolvemos dar andamento à obra. Preparamos o Destemido para deslocar o casco, pois a intenção é iniciar o convés, visto que o estaleiro possui pouco espaço! inicialmente marcamos as balizas com caneta pelo lado interno do casco, conforme o projeto. Travamos as bordas do casco com 4 guias de madeira e tacos afixados nas extremidades das guias. As guias foram fixadas ao casco por intermédio de cabos amarrados nas suas extemidades por fora do casco, envolvendo o mesmo. Em seguida, o casco foi elevado alguns centímetros, utilizando um macaco, e apoiado em 3 pontos. as balizas foram retiradas da popa à proa.

Lixação continua....

Nem dá vontade de postar, porque como diz o Jorge (veleiro Furioso) é a "brabera" de lixar. Pintamos para dar o contraste com alcool e anilina (o rosa não é o veleiro da Jessica Watson) e dá-lhe lixa com o tacão, vão aparecendo "montes" e "vales" do casco e os braços cansam, o serviço não rende e não aparece mas como bom maratonista o negócio é não desistir e tocar adiante que conseguimos vencer o desafio. Os cabelos é que vão ficando brancos..do pó da massa é claro..hehehe mas o que mais atrasa é que seguidamente vamos velejar nos nossos velhos barcos.hehehe

LIXAÇÃO

Quando pesquisavamos os outros construtores todos falavam que essa seria a pior parte. Lixar é uma trabalheira, tentamos utilizar maquinas mas o ideal (pelo menos foi o que nos pareceu) é utilizar essas pranchas que fizemos com a lixa presa nelas pois quando vamos lixando em áreas maiores as depressões e saliencias aparecem bem melhor. Agora é lixar....aplicar a massa....lixar...e assim por diante.